Olá a todos!
Este blog foi concluído, há já algum tempo. Para poderem continuar a seguir o meu trabalho como psicólogo e lerem textos, de diversa natureza, que for publicando, poderão consultar as minhas páginas de facebook: Simplicidades Literárias e Nuno Almeida e Sousa - Psicólogo Clínico e da Saúde. Seja como for, este blog continuará activo com todos os posts antigos.
Obrigado!
Unipoema: Espaço onde é possível pensar os sentimentos e sentir os pensamentos
O universo expande-se para criar o Unipoema...
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Uma ideia discreta e insegura apareceu num dos meus íntimos recantos. Fui hospitaleiro e tratei-a tão bem que se tornou confiante e sociável. Não podia acolhê-la mais tempo dentro de mim. Seria uma prisão para ela. Entreguei-a ao Mundo e fiquei feliz ao vê-la nítida, com uma forma concreta sustentada pela sua liberdade... Já não me pertencia e passei a estar, novamente, à espera de uma original e imprevista visita.
domingo, 9 de outubro de 2016
A surpresa, o inesperado, a novidade e o inusitado encontraram-se, por acaso, e sentiram uma estranha afinidade à primeira vista. Eram desconhecidos, até para si próprios, mas a relação entre eles revelou-se preciosa. Tornaram-se rapidamente inseparáveis, devido à alegria de estarem juntos e, assim, foram compreendendo, com o passar do tempo, quem realmente eram. Estavam associados para ajudar o Mundo a deixar de ter medo na mudança. Sim, é possível que a vida seja melhor... desde que lá esteja o espírito de união.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
quinta-feira, 9 de junho de 2016
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Os clubes desportivos contribuem, sem dúvida, para a vivência de sentimentos de união, de pertença a um grupo, maior ou menor, de pessoas, simbolizando, desse modo, uma estrutura básica familiar.
Nessa medida, compreende-se que, tantas vezes, se utilizem expressões como "família" benfiquista, sportinguista, portista ou de qualquer outro clube. Estes fenómenos são promotores, em grande medida, da saúde mental, porque o desenvolvimento de processos de união entre pessoas é fundamental para o bem-estar psicológico.
Naturalmente, é bom perceber que desejar o bem dos "nossos", não implica, necessariamente, desejar o mal dos "outros". A vivência clubística não é perfeita, mas pode ser melhorada enquanto experiência humana. Cabe a todos nós contribuir, pelas atitudes que vamos tomando, para o respeito e aceitação da momentânea alegria de uns e a tristeza de outros, compreendendo que as várias "famílias" são relevantes para todas as pessoas que as constituem.
Parabéns a todos os clubes e a todos os seus "familiares"!
terça-feira, 10 de maio de 2016
Um jogo só com derrotados
Ter ou não ter razão... Inúmeras vezes, parece ser esta a ideia principal que é jogada nas relações humanas. Assim se configura um jogo, e de natureza competitiva, ou seja, com aparentes vencedores e vencidos. Alguém deve ter razão sobre um qualquer assunto e, quem não pensar dessa forma, estará errado. Tenta-se submeter o outro a uma determinada opinião, seja ela qual for. O opressor será o vencedor e o oprimido será o derrotado. Mas será mesmo assim? Haverá mesmo algum vencedor ou só derrotados?
O suposto vencedor de uma discussão, com uma opinião obviamente limitada, será um pobre vencedor, ou seja, mais um derrotado.
Mas, o mais importante não será tanto respeitar ou aceitar as perspectivas dos outros (o que já não seria nada mau para a boa convivência), mas sim gostar e valorizar as múltiplas interpretações sobre um determinado fenómeno, as quais, naturalmente, serão sempre, pelo menos, um pouco diferentes entre si. Mas quem ganhará com isso? Nestes casos, serão todos os envolvidos, porque, nesses processos, serão tecidos elos de ligação entre as diversas visões restritas, resultando em expansões de consciência, de conhecimentos e de qualidade das próprias relações pessoais.
Não temos que concordar com os outros, porque a discordância, ainda que seja pequena, é inevitável: cada um pensa, sente e age de forma única e irrepetível. Tendo isto como premissa, o relevante, mesmo, será abraçar as diferenças, porque elas nos enriquecem a todos. E, ao fazer isso, com toda a carga emocional subjacente à união, o respeito e a aceitação lá estarão, como partes integrantes desse movimento de crescimento pessoal e relacional.
segunda-feira, 14 de março de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Quem é feliz no trabalho, é tratado como pessoa!
As dinâmicas profissionais ainda revelam, frequentemente, uma
lógica fria e mecânica , mediante a qual cada pessoa se sente reduzida a uma
função para obter ganhos económicos. Neste sistema relacional, é certo que
alguém pode lucrar, mas tal benefício será apenas monetário. O dinheiro é útil,
mas se for entendido como a única forma de ligação entre duas ou mais pessoas,
perde-se, assim, um referencial fundamental para a felicidade: uma união suficientemente
abrangente que produz alegria partilhada. Desta forma, o tempo de vida profissional
será pautado por uma dolorosa sensação de isolamento, dada a falta de uma real convivência
humana.
Felizmente, existem boas excepções, nas quais os negócios
são apenas uma parte integrante das dinâmicas interpessoais, recordando-se, na
prática, que, cada pessoa, não se resume a uma qualquer ferramenta de trabalho.
Estas são, indiscutivelmente, as boas empresas/locais de trabalho, nas quais as
pessoas experimentam o que é a felicidade num contexto laboral, porque
participam em relações humanas que ultrapassam em muito as estritas
necessidades profissionais. Nestes grupos, as pessoas cuidam realmente umas das
outras, sendo compreensivas, solidárias e benevolentes não só face ao trabalho
propriamente dito, mas também face às necessidades das outras áreas de vida, nomeadamente
ao nível do bem-estar físico, familiar e social.
Quando as pessoas dedicam suficiente atenção a si próprias e
aos outros, facilmente compreendem que todos ansiamos ser vistos como seres
humanos únicos e insubstituíveis, em vez de mobiliário que se usa e se deita
fora. Definitivamente, é a união de pessoas, no respeito e valorização pela
totalidade do que são, que faz um qualquer tipo de grupo humano saudável e, por
isso, feliz.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Não somos feitos de ferro...
A saúde mental necessita muito do
desenvolvimento de genuínas relações humanas. De facto, as relações promotoras
de união e entreajuda, quer sejam a nível familiar, profissional ou social - em
que as causas comuns superam os meros interesses individuais - produzem ânimo e
alegria de viver. Por outro lado, o isolamento e o medo de estar com os outros
são evidências de mal-estar psicológico.
Apesar de, muitas vezes, as
escolhas de vida serem evidentes nas suas consequências, poderá não ser nada fácil,
para quem não se sente suficientemente bem, investir com consistência na
qualidade da sua vida mental e relacional. Nesses casos, será muito importante
recorrer à ajuda temporária prestada por psicólogos clínicos, uma vez que são profissionais,
qualificados e especializados, na promoção e desenvolvimento da saúde mental. Tais
pedidos, não deverão ser considerados como sinais de fraqueza e fracasso
pessoais, mas, antes pelo contrário, como provas de vontade de crescimento
pessoal, de real humanidade, porque todos nós temos emoções que necessitam de
ser cuidadas e pensadas, e existem experiências de vida muito mais desafiantes
e sofridas do que outras. Não somos feitos
de ferro ou de aço, e ainda bem que assim é, porque seres blindados, em nenhum
momento, seriam capazes de produzir e sentir a felicidade.
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